Quem trabalhou, trabalhou. A corrida pelo cargo majoritário em Osasco chega ao fim. Neste domingo a população da cidade construída por trabalhadores vai às urnas para escolher seu prefeito pelos próximos quatro anos.
Aquele que for eleito deverá saber que tem pela frente muito trabalho e precisará de jogo de cintura para administrar os recursos públicos. A cidade teve queda na arrecadação nos últimos anos e os cortes do governo federal dificultarão ainda mais a realização de diversas obras de infraestrutura (marca registrada dos últimos governos na cidade).
O novo gestor da cidade também deverá costurar e estabelecer diálogos com o Governo do Estado, pois não é possível melhorar a segurança na cidade com o efetivo que a Polícia Militar tem em Osasco. Além disso, investimentos em segurança (Iluminação de Vias, Central de Monitoramento e valorização/aumento do efetivo da nossa Guarda Municipal).
Na área da saúde é preciso investir em novos profissionais e campanhas de prevenção. Esta área é um problema crônico em todo nosso país, Osasco não é exceção. Com os cortes propostos pela PEC 241 que tramita na Câmara dos Deputados a situação pode se agravar ainda mais.
Nossa educação pública municipal vai muito bem, obrigado. Atingimos a meta do IDEB, estamos no caminho certo. A necessidade aqui é a abertura de novas vagas para todas as nossas crianças. Lembrando que, Ensino Médio é de responsabilidade do Governo do Estado, que há muito negligência a educação e sucateia as escolas.
Os desafios são muitos, tanto Jorge Lapas, que busca a reeleição, quanto Rogério Lins, devem estar cientes destes desafios e trabalhar para a cidade e para a população. Estaremos de olho, assim como estaremos de olho nos vereadores eleitos que tomam posse em 1º de Janeiro, eles são os principais responsáveis por cobrar o executivo municipal e criar leis que beneficiem a cidade.
Quem ainda não optou por um candidato tem algumas horas para conhecer os planos de governo e estudar um pouco sobre o histórico de cada candidato.
Boa sorte, Osasco!