Prefeitura de Osasco

(Osasco) Parece que a parceria entre a Fundação do ABC e o Hospital Municipal Central Antônio Giglio está começando a render bons frutos. O Hospital acaba de implementar o serviço de cirurgias por videolaparoscopia. Esse tipo de cirurgia é pouco invasivo e substitui diversos procedimentos que necessitavam de grandes cortes na região abdominal do paciente. No procedimento, apenas três pequenos furos são feitos e por eles a cirurgia é realizada através de um mecanismo ótico, onde o cirurgião pode acompanhar por um monitor todo o procedimento.

Desta forma, com o procedimento, o paciente tem um tempo menor de internação, redução na dor pós-operatória e um prazo menor de recuperação e retorno às funções de seu cotidiano.

Na ultima quinta-feira (18), o primeiro paciente do novo procedimento passou por uma cirurgia para retirada da vesícula – colecistectomia. O paciente foi submetido à cirurgia no período da manhã e teve alta hospitalar no mesmo dia.

Osasco tem cirurgia por videolaparoscopia no Hospital Celso Giglio (Foto: Secom)
Osasco tem cirurgia por videolaparoscopia no Hospital Celso Giglio (Foto: Secom)

“É a primeira vez que o Hospital Antônio Giglio recebe esse tipo de investimento, que certamente trará grandes benefícios à população de Osasco”, comemora o superintendente da unidade, Dr. Alessandro Neves, que detalha: “A videolaparoscopia, também conhecida como videocirurgia ou simplesmente laparoscopia, pode ser utilizada em muitos setores da medicina. Em Osasco, inicialmente vamos focar as áreas de Cirurgia Geral, para retirada da vesícula, e Ginecologia, em cirurgias de ovário e laqueadura”.

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O Dr. Alessandro Neves ainda revelou que procedimentos por videolaparoscopia no Hospital Antonio Giglio não são opções e sim regras para procedimentos, onde 100% das cirurgias de vesícula, ovário e laqueadura serão feitas por vídeo. As únicas exceções se darão quando o procedimento não for recomendado por razões médicas.

Além de todos os benefícios citados acima, a videolaparoscopia também traz uma redução nos custos hospitalares, o que poupa recursos para que o município possa investir em outras áreas da saúde e diminui o tempo de permanência do paciente, liberando espaço para outros e reduzindo assim o tempo de espera por uma cirurgia na rede pública.