Prefeitura de Osasco

A Câmara Municipal de Osasco realizou, na noite desta quarta-feira, 26, uma audiência pública para discutir sobre o Projeto de Lei nº 10/2017, de autoria da Prefeitura do Município, que regulamenta a prestação do serviço de transporte individual de passageiros baseado em tecnologia de comunicação em rede no Município de Osasco, mas não houve convite à população, apenas uma publicação na “agenda” no site oficial do poder legislativo municipal.

O vereador Tinha Di Ferreira (PTB), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), criticou a ausência pela segunda vez de representantes das empresas que oferecem o serviço de transportes por aplicativo. “Fizemos duas audiências e nenhum dos representantes dos aplicativos compareceram, acredito que não há interesse deles nessa aprovação”, enfatizou Ferreira.

O parlamentar criticou sobre o controle na arrecadação de impostos. “Não teremos controle de quanto o município poderá arrecadar”, criticou.

O presidente do Sindicato dos Taxistas de Osasco (Simtetaxis), Maritaca, fez comparações entre os tipos de serviços. “Dizem que táxi é mais caro, mas comparado a que? Aplicativo não é parâmetro para comparação de preço”, falou. Ele também criticou a concorrência. “Queremos o direito de concorrer, de ter concorrência, e cobrando o mesmo valor nos tiram o direito de concorrer. Precisamos regulamentar para que possam punir os clandestinos”, comentou o sindicalista.

Em nota a Uber, maior empresa no setor, disse que “a inovação é crucial para que as cidades fiquem cada vez mais conectadas, transparentes e inteligentes”.

A Uber ainda não respondeu os questionamentos se foram convidados para a audiência pública. A 99 não respondeu ainda as mensagens da reportagem assim como a Cabify, que ainda não opera na cidade.

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