Osasco

Lins ameaça romper PPP do lixo caso coleta não seja normalizada

O prefeito de Osasco, Rogério Lins (PTN), entrou ao vivo, nesta quarta-feira, 19, por meio de uma rede social falando da lacração do Aterro Sanitário pela Companhia Ambiental de São Paulo (Cetesb) na tarde desta terça-feira, 18, e disse que caso a empresa não restabeleça a coleta sera multada.

“Nosso departamento jurídico está fazendo todas as tratativas, inclusive entrando com uma liminar na Justiça para restabelecer o serviço de coleta, se isso não acontecer, nós já notificamos a empresa Eco Osasco para que restabeleça ainda hoje até o final do dia a coleta de lixo em nossa cidade”, enfatizou o prefeito.

Ele também pensa em tomar medidas extremas contra a empresa. “A Eco Osasco tem que ter o compromisso com a nossa cidade em restabelecer a coleta e caso isso não aconteça vamos tomar as medidas judiciais cabíveis e até suspender a Parceria Público Privada”, frisou Lins.

Sobre a lacração do aterro, “a prefeitura reitera que na reunião de janeiro, os prazos para utilização foram repactuados e que, mesmo assim, foi “oficializada” por email na tarde da última quarta-feira, 12/4, dois dias úteis atrás, portanto, que o local seria interditado. Ressaltamos que da reunião ocorrida em janeiro até agora, todas as exigências da Cetesb foram cumpridas e sendo assim, causa estranheza que a empresa tenha tomado essa atitude sem aviso prévio e sem nova negociação de prazo. Vale lembrar que o prazo aqui foi descumprido pela Cetesb, e que a prefeitura vem trabalhando de acordo com os termos que foram estabelecidos na citada reunião”, disse a nota.

O caso

Segundo a Companhia Ambiental de São Paulo (Cetesb) o aterro, que era operado por uma empresa privada, estava com um volume quase 10% superior ao permitido. Mesmo assim, funcionava normalmente e recebia cerca de 800 toneladas de lixo diariamente. Desde o ano passado, a companhia intensificou a fiscalização a este aterro. Os proprietários do local já haviam sido multados em cerca de R$200 mil por operar de maneira irregular. A punição foi aplicada em janeiro deste ano.

Em nota a Cetesb informou que “a empresa Eco Osasco, administradora do aterro e a prefeitura de Osasco, terão que apresentar à Companhia um Plano de Encerramento, que contemple a continuidade do monitoramento do aterro, do sistema de drenagem e cobertura dos resíduos, atestando em relatório a segurança do maciço”.

No impasse, o lixo não é recolhido deste a tarde de ontem. Cetesb diz que 800 mil toneladas são recolhidas por dia no município.

Procurada a Eco Osasco não se pronunciou sobre o caso.

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Rodolfo Andrade

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