Osasco

Justiça Federal condena União por danos sofridos por transexual no Exército em Quitaúna

<p>A Justiça Federal condenou&comma; nesta quarta-feira&comma; 19&comma; a União a pagar R&dollar; 60 mil por danos morais a estudante transexual&comma; Marianna Lively&comma; 19&comma;  que teve fotos e dados pessoais divulgados na internet por militares da unidade do Exército em Quitaúna&comma; Osasco&comma; na qual ela compareceu para o alistamento militar  obrigatório&period; A decisão é da juíza federal Letícia Dea Banks Ferreira Lopes&comma; da 1ª Vara Federal em Barueri&sol;SP&period;<&sol;p>&NewLine;<p>De acordo com a ação&comma; os fatos ocorreram em setembro de 2015&period; No dia em que a autora se apresentou&comma; um dos militares a retirou da fila e a encaminhou até um médico&period; Sem realizar qualquer exame&comma; o profissional assinou os papéis e pediu que ela esperasse do lado de fora&comma; sendo então informada de sua dispensa&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Morando em Londres&comma; a estudante conversou com a jornalista Thamires Andrade sobre a decisão&period;<br &sol;>&NewLine;&OpenCurlyDoubleQuote;Fico feliz de ter visto o resultado da minha luta&comma; de ter corrido atrás e não ter deixado passar&period; Sei que não fui a primeira&period; Então&comma; ter corrido atrás e ver que valeu a pena me dá uma felicidade enorme&period; Querendo ou não resolvi pr não só por mim&comma; mas por outras garotas também&period; Espero que isso nunca aconteça de novo”&comma; afirmou Marianna ao UOL&period;<&sol;p>&NewLine;<p>A jovem conta que&comma; na mesma data&comma; começou a receber telefonemas de pessoas desconhecidas&comma; algumas solicitando programas sexuais e outras proferindo insultos ou xingamentos&period; Ela descobriu que algumas fotos suas&comma; juntamente com seu Certificado de Alistamento Militar que continha dados pessoais&comma; inclusive telefone residencial&comma; estavam circulando nas redes sociais&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Conclui-se que a responsabilidade havia sido de alguém do Exército&comma; devido ao ângulo em que as fotografias foram tiradas e porque os civis presentes não podiam usar o telefone no local&comma; nem ter acesso ao certificado de alistamento&period; Esse fato foi confirmado pelo Exército&comma; que atribuiu a prática a dois militares&period; As condutas já estariam sendo investigadas em um inquérito&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Na decisão&comma; a juíza Letícia Dea Banks ressalta a evidente violação à dignidade da autora devido às ofensas pessoais e humilhações que sofreu&period; &OpenCurlyDoubleQuote;Friso que a exposição ocorreu na rede mundial de computadores&comma; o que amplia ainda mais as consequências do ato&period; Ainda&comma; dada sua gravidade&comma; os fatos foram amplamente divulgados na imprensa nacional&comma; gerando consequências até mesmo na rotina da autora”&comma; aponta&period;<&sol;p>&NewLine;<figure id&equals;"attachment&lowbar;5143" aria-describedby&equals;"caption-attachment-5143" style&equals;"width&colon; 332px" class&equals;"wp-caption aligncenter"><img class&equals;"size-full wp-image-5143" src&equals;"https&colon;&sol;&sol;www&period;osasconoticias&period;com&period;br&sol;wp-content&sol;uploads&sol;2017&sol;04&sol;IMG&lowbar;6533&period;jpg" alt&equals;"" width&equals;"332" height&equals;"443" &sol;><figcaption id&equals;"caption-attachment-5143" class&equals;"wp-caption-text">Na ocasião foto viralizou na internet&period; &lpar;Reprodução&rpar;<&sol;figcaption><&sol;figure>&NewLine;<p>Em outro trecho&comma; a decisão diz ainda que a estudante ficou sujeita aos atos de grupos preconceituosos extremistas&comma; já que o certificado de alistamento possuía todos os dados da autora&comma; além da foto&period; &OpenCurlyDoubleQuote;Tratando-se o nexo causal de elemento referencial entre a conduta e o resultado e verificando-se que a conduta dos militares de fotografar e divulgar os dados da autora em redes sociais foi a causadora do dano por ela sofrido&comma; resta caracterizado o dever de indenizar”&comma; conclui a magistrada&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Procurados o Exército e a Advocacia Geral da União não responderam aos contatos da reportagem&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Com informações da assessoria de imprensa da Justiça Federal em SP<&sol;p>&NewLine;

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Publicado por
Rodolfo Andrade

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