<p style="text-align: justify;">Novamente, alunos e professores do Unifieo se manifestaram, cobrando salários atrasados. De acordo com apuração da nossa reportagem, a reitoria da instituição havia se comprometido a realizar o pagamento nesta segunda-feira (5), mas até as 18h00 desta terça-feira (6), não houve nenhum pagamento.</p>
<p style="text-align: justify;">Com placas e cartazes pedindo transparência e o pagamento dos salários atrasados, o grupo de manifestantes protestou em frente à sala da reitoria. Gritos de &#8220;Caloteiro&#8221; foram proferidos, enquanto o reitor e um grupo de diretores ficaram recolhidos à sua sala. Como forma de protesto alunos e professores fecharam a rua Franz Voegeli nos dois sentidos.</p>
<p style="text-align: justify;"><img class="aligncenter size-large wp-image-2646" src="https://www.osasconoticias.com.br/wp-content/uploads/2016/12/IMG_0128-1024x768.jpg" alt="img_0128" width="650" height="488" /></p>
<p style="text-align: justify;">&#8220;Precisamos denunciar o descaso dos alunos com os professores. Nós alunos somos prejudicados com esta situação. Também precisamos de maiores investimentos na instituição. Parece que a Fieo está parada no tempo. Não há interação com a comunidade e nenhum tipo de serviço é oferecido. Isso, com certeza, influenciaria em nosso aprendizado&#8221;, diz Sara Sanches, estudante de direito do Unifieo.</p>
<p style="text-align: justify;">&#8220;O que mais dói é a falta de comprometimento e transparência. Aceitamos dar uma chance para que efetuassem o pagamento, a notícia é frustrante. Temos compromisso com os alunos, não queremos prejudicar ninguém, mas queremos nosso salário&#8221;, relata o professor Fábio Cássio de Souza, membro da comissão de negociação dos professores do Unifieo.</p>
<p style="text-align: justify;"><img class="aligncenter size-large wp-image-2647" src="https://www.osasconoticias.com.br/wp-content/uploads/2016/12/IMG_0137-1024x768.jpg" alt="img_0137" width="650" height="488" /></p>
<p style="text-align: justify;">A situação na instituição é gravíssima, com dívidas na casa dos R$ 20 milhões. A reitoria cogita fusão com outra instituição, para tentar sanar as dívidas. Leiloar o acervo de obras de arte foi cogitado, mas refutado pelo reitor em coletiva concedida anteriormente.</p>
<p style="text-align: justify;">Nossa reportagem tentou ouvir a direção da instituição, mas nosso pedido foi negado pela segurança.</p>

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