<p>Na campanha passada, tivemos mudanças no jogo político/eleitoral. A mudança vem sendo realizada desde a primeira campanha de Obama ao governo americano. Entretanto, neste último pleito, tivemos um grande diferencial, as regras mudaram. Uma destas mudanças é a proibição do impulsionamento indireto de publicações no Facebook. Essas regras mexeram com a maneira de conquistar público nas redes sociais? Sim, mas, não é o mais importante.</p>
<p>Tivemos, nessa última campanha, o fim dos patrocinadores. Pelo menos na teoria, afinal, sabemos que eles continuam no cenário, mas o controle agora é um pouco maior. Mas, o que mudou com o fim do financiamento privado de campanha? Simples, os rios de dinheiro que fluíam nas campanhas passadas deixaram de correr, ou seja, uma campanha com menos recursos impede que o candidato deixe a preparação e execução da campanha para a véspera do pleito. Não dá mais para trazer um figurão da comunicação para &#8220;dar um jeito&#8221; na imagem do candidato com 30 ou 60 dias.</p>
<p>Existe também uma onda de rejeição ao político de maneira geral. A população está descrente na boa fé do político, sobretudo daqueles do legislativo, que encontram maiores dificuldades para alavancar projetos por queda nos recursos, municipais e estaduais.</p>
<p>Sabendo deste cenário que se forma e da dificuldade que todos terão daqui um ano (para quem disputará a eleição para deputado, senador, governador e presidente) ou três anos (para quem disputará um cargo no executivo ou legislativo municipal), vemos muitos políticos confiando apenas em si e na maneira antiga de fazer política.</p>
<p>Pouco se discute, hoje, sobre planejamento. E, afirmo, profissionalizar a comunicação, durante todo um mandato, é fundamental para que o político chegue no início do pleito já sabendo o que irá fazer. É preciso deixar de lado o &#8220;vamos fazendo de acordo com a maré&#8221;. Pior, é preciso deixar o &#8220;sobrinho&#8221; que entende de computador tomar as rédeas de uma campanha. É preciso evitar também a figura do grande marqueteiro, que desembarca durante a campanha ditando regras genéricas, que não funcionam para todos os perfis. É preciso que o marketing conheça o produto, seu histórico e potencialidades.</p>
<p>As frases de efeito não funcionam mais. Repetir exaustivamente a mesma mensagem também não funciona. Distanciar-se da população criando um fictício personagem de marketing deve ser evitado. Com poucas exceções, a figura do &#8220;político popstar&#8221; tem incomodado o público.</p>
<p>A falta de recurso para produção de material de campanha, compra de horário em TV, revista ou jornal também pode causar muita dificuldade para aqueles que apostam nas estratégias antigas durante o processo eleitoral. Com isso, o mercado digital, que apresenta custos menores, deve ser ainda mais atrativo, mas é preciso ter a ciência de que diferente da TV, no digital, as pessoas contestarão publicamente tudo que for falado. Um personagem &#8220;fake&#8221; criado exclusivamente para ganhar uma eleição, não deverá mais existir, já que com a democratização da informação digital, todos podem contestar e a verdade sempre virá a tona.</p>
<p>Aproveitar o baixo custo das redes sociais e do mercado digital envolve planejamento, com definição das linhas de conteúdo, foco, definição e conhecimento sobre o público alvo, segmentação de conteúdo e assim por diante. Engana-se o político que pensa que sua popularidade nas redes pode ser medida pelas fotos de cachorros fofinhos que ele pública em seu perfil, isso atrai curtidas, mas não atrai votos, que é o principal em qualquer campanha.</p>

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