Prefeitura de Osasco

O Facebook é uma realidade. Em 2016, a rede registrava 1,6 bilhão de usuários ativos. Entretanto, a internet é mais do que a timeline dos usuários. E você já pensou em como vai ser quando ela chegar ao fim? Sim, como tudo, o Facebook pode chegar ao fim, daqui a cinco anos? Dez anos? Não importa. A rede social terá seu fim.

Muitos não acreditavam que o Myspace chegaria ao fim, outros diziam: “o Orkut veio para ficar”. Entre mortos e feridos todos sobrevivemos ao fim destas duas redes gigantes que, guardadas as devidas proporções, foram tão grandes e populares quanto o Facebook.

Entretanto, com o Facebook, mortos e feridos podem ser maiores, já que muitos utilizam a rede como principal ferramenta de negócios. Nos últimos anos, blogueiros deixaram seus sites de lado e migraram seu conteúdo para a rede social, empresas passaram a investir somente nela. E é aí que mora o perigo.

Quando deixam os sites de lado, as empresas passam a fornecer seu conteúdo apenas para a rede social, não criando um banco de dados sobre serviços e trabalhos realizados. Com o fim do Facebook, todo esse trabalho pode ser perdido, sem contar que um site oferece maiores possibilidades para que o usuário encontre o conteúdo que deseja. Por isso, afirmo novamente, é preciso ter diferentes plataformas rodando os conteúdos, seja de empresas, políticos ou figuras públicas.

A queda do YouTube

Muitos blogueiros migraram seus conteúdos para vídeos e os vloggers ganharam muito destaque na mídia. Vários deles conseguiram sobreviver (e muito bem) com os ganhos provenientes das publicidades em vídeo. Nas últimas semanas, esses vloggers passaram a mostrar sua insatisfação com o sistema de monetização do Google (Adsense). Com quedas nos ganhos, é provável que aqueles que não conseguem buscar investidores externos (cada vez mais raros) vão deixar de produzir seu conteúdo para a plataforma de armazenamento de vídeos. O YouTube continuará existindo, mas sem o grande volume de vídeos e novos vloggers surgindo como vemos, hoje em dia.

As redes têm seus ciclos, suas modinhas e é preciso que aqueles que investem nessas ferramentas façam isso de maneira consciente, com foco no resultado. Desta forma, é possível consolidar a marca em diferentes plataformas e sobreviver às mudanças da rede. Veja bem, não estou dizendo que não se deve investir nessas redes, apenas digo que é preciso investir em diferentes frentes e não deixar todos os ovos no mesmo cesto.