O Governo do Estado de São Paulo confirmou nesta segunda-feira (13) a segunda morte por intoxicação por metanol registrada em Osasco. A vítima, um jovem de 23 anos, não teve o nome divulgado até o momento.
O primeiro caso confirmado na cidade foi o do motorista de aplicativo Daniel Ferreira, também de 23 anos, morador da Favela da Fazendinha. Ele teria consumido bebida alcoólica adulterada durante um churrasco familiar. Na ocasião, outras duas pessoas — sua prima e o namorado dela — também morreram dias depois, após apresentarem sintomas de intoxicação. Ainda não há confirmação se o novo caso possui relação direta com o de Daniel.
A Polícia Civil tenta identificar a origem das bebidas contaminadas e apura a possível atuação de fábricas clandestinas responsáveis pela produção e distribuição de bebidas alcoólicas adulteradas. Segundo os investigadores, há indícios de que o produto era vendido a bares e adegas da cidade e de municípios vizinhos.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, o consumo de bebidas com metanol — substância tóxica usada indevidamente na fabricação irregular de bebidas alcoólicas — pode causar cegueira, insuficiência respiratória e até a morte, mesmo em pequenas quantidades.