Colunistas

Você vota por convicção ou por eliminação?

Vamos refletir um pouco sobre isso&quest;&NewLine;O regime democrático nos possibilita escolher os candidatos que melhor representem nossas ideias, nossos anseios&period; Podemos escolher quem quisermos, somos livres, o voto é secreto, pessoal e intransferível&period; Através do voto, podemos inclusive enviar um recado ao que não concordamos, ao que não está funcionando, ao que não nos representa&period;&NewLine;Ao escolher o seu candidato, o que você leva em consideração, seus valores&quest; A proposta de campanha dele, compreende tudo aquilo que você enxerga como ideal, como correto&quest;&NewLine;Vou te dar um exemplo&colon; a última eleição presidencial teve 13 (TREZE) candidatos, cada um com suas propostas, suas equipes, seus vices&period; Se eu te pedir para listar 5 desses candidatos, bem como algumas de suas propostas, você o faria com facilidade&quest;&NewLine;Eu falo por mim quando digo que às vezes nos pegamos na armadilha de dizer que prefiro A do que B, ou que votaria em qualquer um que não fosse A ou B&period; &NewLine;Essa dicotomia do voto, sempre fez bem a quem&quest; Quem você acha que ganha com isso, além do candidato que sai vitorioso nessas condições&quest; &NewLine;Regimes totalitários, ditatoriais, utilizam o mesmo modus operandi que ultimamente tem regido as nossas eleições, desde que existe o voto direto, diga-se de passagem&period;&NewLine;As pesquisas de intenção de voto podem, ainda que questionadas, e devem servir como auxílio na tomada de decisão, mas não devem ser o único meio (&OpenCurlyDoubleQuote;vou votar em quem estiver na frente”), por quê daí caímos no voto útil, que é aquele que interessa apenas a quem de alguma maneira se mostra competitivo&period; Mas aí vem novamente a pergunta&colon; este é o candidato que você deseja que tome decisões importantes por você&quest;&NewLine;Precisamos cada vez mais amadurecer a séria decisão&colon; nas mãos de quem entregaremos nossas casas legislativas ou executivas&quest;&NewLine;Leia, pesquise, pergunte, dialogue, estude, repense e, se depois de tudo isso, está convicto de que este é o melhor caminho, vote&excl; Não o faça pelos outros, faça por você, pelo que acredita, pelo que sonha&period;&NewLine;E quando este fardo estiver pesado demais, partilhe, busque apoio&period; Mas não deixe as suas decisões nas mãos de quem tem interesse na sua ignorância&period;&NewLine;&OpenCurlyDoubleQuote;Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam&period; ”&NewLine;Platão&NewLine;Professor Ralph Mariano&NewLine;