<p>A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Osasco começou a aplicar na terça-feira, 4/5, a segunda dose da vacina contra o coronavírus na população em situação de rua com 60 anos ou mais atendida nos dois Centros de Acolhimento da cidade.</p>
<p>Ao todo são 137, sendo 60 homens e 50 mulheres no Serviço de Acolhimento Institucional do Jardim Rochdale (o prédio conta com alas separadas para homens e mulheres) e 27 no Serviço de Acolhimento Institucional Masculino, unidade Centro. Os funcionários dessas unidades também estão sendo imunizados, independentemente da idade.</p>
<p>No dia 6/5 será a vez dos acolhidos na unidade Centro e, no dia 12/5, os que frequentam o Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro Pop), localizado no Jardim Piratininga. Futuramente, será feita a vacinação dos que optaram por permanecer nas ruas. O atendimento à população em situação de rua é feito pela equipe do programa Consultório na Rua, vinculado à Secretaria de Saúde.</p>
<p>Osasco iniciou a vacinação da primeira dose nos dias 7, 8 e 14 de abril para todos os idosos em situação de rua a partir de 60 anos e trabalhadores dos serviços de atendimento a esta população.</p>
<p>José Benedito da Silva, 63 anos, natural de Rio Largo (Alagoas), que há um mês está acolhido na unidade do Jardim Rochdale, é um dos que se vacinaram com as duas doses. Agora imunizado, ele espera retomar a vida “interrompida” desde o início da pandemia, no ano passado.</p>
<p>Ele conta que no início de 2020 morava em Caçapava (região de São José dos Campos, no interior paulista) e fazia serviços gerais em um condomínio. Mas com o agravamento da pandemia perdeu o emprego e, sem renda para continuar pagando o aluguel que bancava sozinho (é separado da esposa há seis anos e a única filha mora em Maceió) e se sustentar, foi parar nas ruas e buscou abrigo em uma casa de acolhimento em Suzano, na Grande São Paulo.<img class="aligncenter size-medium wp-image-122002" src="https://www.osasconoticias.com.br/wp-content/uploads/2021/05/IMG_6804_6092ab45ecbe9-300x200.jpg" alt="" width="300" height="200" /></p>
<p>“Vim para cá pela indicação de amigos, porque soube que aqui as condições são boas. Lá não era legal. Consigo levantar alguns trocados porque pego papelão nas ruas e vendo. Mas quero retomar minha vida. Embora tenha essa idade, ainda tenho boa saúde e gostaria de arrumar um emprego. É bom para ocupar a mente”.</p>
<p>No início da pandemia, a Secretaria de Assistência Social, responsável pelas unidades do serviço de acolhimento criou a Casa de Isolamento, para abrigar pessoas em situação de rua com sintomas ou suspeita de contaminação com o coronavírus.</p>
<p>As unidades dos serviços de acolhimento contam com profissionais de diversas áreas da política de assistência social, como assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e psicólogos.</p>
<p>A equipe do Serviço Especializado de Abordagem Social da SAS, em conjunto com os demais serviços de atendimento à população em situação de rua, levantou informações a partir de um cadastro nominal (com base em dados de pessoas atendidas entre junho de 2020 e fevereiro de 2021) e identificou 723 pessoas em situação de rua na cidade. São 11 pessoas de zero a 13 anos, 122 de 18 a 29 anos, 519 com idade entre 30 e 59 anos, 58 com 60 anos, e 13 não informaram as idades. Do total, são 623 homens e 100 mulheres.</p>

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