<p><span style="font-weight: 400;">Em tempos de pandemia e agravamento da crise econômica e social, situação em que às vezes alguns lares são desestruturados e desfeitos em razão de desentendimentos, o programa Canguru – Família Acolhedora tem ajudado a ressignificar as vidas de seis crianças e adolescentes e também de casais que abriram as portas de suas casas para receber esses jovens. O serviço é comandado pela Secretaria de Assistência Social (SAS), da<strong> Prefeitura de Osasco.</strong> </span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">A iniciativa visa, entre outras ações, o atendimento de crianças e adolescentes que por alguma razão de quebra de vínculo precisaram ser afastadas de suas famílias. Os menores ficam até um ano e meio (com possibilidade de renovação por igual período por meio de autorização judicial) com famílias voluntárias. </span></p>
<p><img class="aligncenter size-full wp-image-108606" src="https://www.osasconoticias.com.br/wp-content/uploads/2021/02/IMG_1245-scaled.jpg" alt="Família Acolhedora dá novo significado às vidas de crianças em Osasco" width="1707" height="2560" /></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Essas famílias passam por avaliação criteriosa para que se defina se reúnem as condições de entrar no programa e, por três meses, precisam frequentar cursos de qualificação sobre o serviço. </span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Em vigor desde novembro de 2019, quando da aprovação de lei municipal, o serviço teve na ocasião 30 famílias inscritas, das quais inicialmente apenas dez foram selecionadas e aprovadas. No momento seis acolhem as crianças. Outras quatro já acolheram e estão em vias de futuramente abrigar outros jovens. </span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">O atendimento também está previsto desde 2009 no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). </span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">No processo de escolha, as famílias passaram por entrevistas e foram feitas diversas verificações de histórico familiar, entre elas a de antecedentes criminais. </span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Conforme explicou a diretora de Proteção Social da SAS, Danielle Bueno, quando da criação do programa, a ideia é fazer com que essas crianças tenham um vínculo afetivo seguro. </span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Toda semana a família acolhedora tem de comparecer à SAS para relatar como está sendo a rotina com a criança. Uma assistente social e um psicólogo também fazem visitas regulares às famílias. As crianças também são ouvidas rotineiramente (sem a presença da família) para que se saiba como estão sendo tratadas no novo lar. </span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Os pais biológicos só podem visitar os filhos na sede do serviço mediante agendamento prévio, desde que não haja restrição judicial. </span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">A dona de casa Fernanda Aparecida de Oliveira Meske, 38 anos, aderiu ao serviço em setembro e, após passar pelo treinamento, acolheu há pouco mais de um mês a pequena P. F, de 7 anos. Casada há dez anos com o engenheiro Lutz, 53, ela conta que o casal não tem filhos biológicos e que não aderiu ao programa por conta da bolsa de R$ 1.100,00 paga pela Prefeitura para a ajuda de custos das famílias (o valor não pode ser a única renda familiar). </span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">“Somos bem estruturados financeiramente. Aderimos porque queríamos ajudar nesse projeto social, contribuir para o bem-estar de outra pessoa. Por um tempo ajudei a criar duas sobrinhas em casa. Uma agora tem 12 anos e outra, 17. Estava sentindo a falta de uma criança em casa. Aí surgiu essa linda (P. F). Trouxe uma nova dinâmica para a nossa rotina. Muda toda a vida da gente. É até difícil pensar que em algum momento poderá não haverá mais esse vínculo. Por mim, ficaria com ela até que complete 18 anos”, projeta Fernanda.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Conforme explicou a psicóloga e assistente social da SAS, Andrielly Darcanchy, durante o treinamento e, ao longo da convivência, é feito trabalho de conscientização junto às famílias em relação ao momento da quebra do vínculo, que pode ocorrer ou porque a criança não se adaptou e não quer mais ficar com aquela família, quando são restabelecidos os laços do menor com a família biológica, ou quando o jovem completa 18 anos e não pode mais seguir no programa. “Conscientizamos as famílias para que entendam que trata-se de um projeto social acontecendo em suas casas, não é uma adoção”. </span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">A pessoa interessada em participar como voluntário não precisa ser casada. No entanto, é necessário que tenha uma rede de apoio familiar, como pais ou irmãos, para que a criança seja assistida 24 horas por dia. O interessado não pode estar inscrito em programas de adoção. </span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">A família acolhedora tem apenas a guarda provisória do jovem e, em casos de viagem com o mesmo, por exemplo, tem de solicitar autorização do juiz. </span></p>
<p><span style="font-weight: 400;"><strong>Osasco</strong> conta hoje com três casas de acolhimento para crianças e adolescentes mantidas pela Prefeitura (atende 34 pessoas) e duas conveniadas (18 acolhidos). </span></p>

Mais um caso de feminicídio no Munhoz Jr, em Osasco ⠀ Na tarde do ultimo…
A equipe da Secretaria de Habitação da Prefeitura de Osasco recebeu na segunda-feira, 27/5, o…
O prefeito de Osasco, Gerson Pessoa e a esposa, Gabi Pessoa, primeira-dama e presidente do…
A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Barueri prendeu, nesta terça-feira (27), um homem…
A Prefeitura de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, está com inscrições abertas para…
Começa hoje, segunda-feira (26), a devolução de valores descontados indevidamente nos benefícios de abril. 💰…