<p style="font-weight: 400;">Dezenas de famílias participaram segunda-feira, 07/11, da cerimônia de comemoração dos três anos de implantação do programa Família Acolhedora – Canguru, comandado pela Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Osasco.</p>
<p style="font-weight: 400;">O evento aconteceu no Buffet Platinum, Vila Campesina, e contou com as presenças de José Carlos Vido, secretário da Pasta, Fábio Grossi (Meio Ambiente), Pedro Sotero (Habitação), as vereadoras Elsa Oliveira, Juliana Ativoz, e Márcia Favorin, supervisora técnica do programa, que visa, entre outras ações, o atendimento de crianças e adolescentes que por alguma razão de quebra de vínculo precisaram ser afastadas judicialmente de suas famílias.</p>
<p style="font-weight: 400;">Desde a criação, em 2019, o programa já formou 35 famílias. No momento são 26 famílias acolhendo 21 crianças/adolescentes de zero a 18 anos.</p>
<p style="font-weight: 400;">Elizangela Alves e o esposo Ney estão no programa desde o início e caminham para o nono acolhimento. O mais recente é o da pequenina M., de apenas seis meses, que está com o casal há um mês e meio. “É uma gratidão muito grande. A gente se sente realizado por poder contribuir com algo de bom para a formação deles como cidadãos”, disse Elizangela.</p>
<p style="font-weight: 400;">Já o casal Denise Sanches e Renato entrou no programa em julho deste ano e, desde setembro, acolhe os irmãos R., 3 anos, e G., 6 anos. Eles têm apenas um filho, o também pequenino P., 4 anos.</p>
<p style="font-weight: 400;">No espaço kids do buffet deu para perceber que o trio já está bastante entrosado. Onde um vai os outros dois seguem atrás. “É assim o tempo todo. São muito companheiros. Eu e meu marido já fazíamos um trabalho social em algumas comunidades aqui mesmo de Osasco e, assim que soubemos do programa, fomos buscar informações e decidimos participar. Vimos que era uma oportunidade de fazer algo para ajudar a mudar essa realidade (de crianças e adolescentes que tiveram de ser separados dos pais biológicos). Aí decidimos abraçar essa causa”, comentou Denise.</p>
<p style="font-weight: 400;">As crianças/adolescentes permanecem acolhidos na casa de famílias voluntárias pelo tempo que for necessário, até que a Vara da Infância e Juventude decida o desfecho do acolhimento.</p>
<p style="font-weight: 400;">As famílias têm apenas a guarda provisória das crianças e, em caso de viagem com as mesmas, precisam solicitar autorização judicial. Os acolhedores recebem mensalmente uma ajuda de custo de cerca de R$ 1.300 para cuidar das crianças 24 horas por dia, inclusive finais de semana e feriados.</p>
<p style="font-weight: 400;">Pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a medida protetiva de acolhimento não deve ultrapassar um ano e meio. No entanto, observa-se que o acolhimento de bebês e crianças costuma durar poucos meses, enquanto o acolhimento de adolescentes pode se estender até completarem a maioridade.</p>
<p style="font-weight: 400;"><strong>Programa</strong></p>
<p style="font-weight: 400;">As famílias acolhedoras passam por avaliação criteriosa para que se defina se reúnem as condições necessárias para que sejam aceitas no programa. Todo o processo de seleção e qualificação dura cerca de dois meses, tempo em que as famílias passam por entrevistas e verificações do histórico familiar, inclusive antecedentes criminais.</p>
<p style="font-weight: 400;">A pessoa interessada em participar não precisa ser casada. No entanto, é necessário que tenha uma rede de apoio familiar, como pais ou irmãos. O interessado não pode estar inscrito em programas de adoção.</p>
<p style="font-weight: 400;">Durante todo o acolhimento, assistentes sociais fazem o acompanhamento periódico da rotina da criança/adolescente. Também são realizados encontros mensais entre as famílias acolhedoras, para compartilharem como vem sendo essa experiência.</p>
<p style="font-weight: 400;">Uma psicóloga e uma assistente social fazem visitas regulares às casas das famílias acolhedoras. As crianças também são ouvidas rotineiramente (sem a presença da família) para que se saiba como estão sendo tratadas no lar temporário.</p>
<p style="font-weight: 400;">Os pais biológicos só podem visitar os filhos na sede do serviço mediante agendamento prévio, desde que não haja restrição judicial, resguardado o sigilo sobre a residência das famílias acolhedoras.</p>
<p style="font-weight: 400;"><strong>Serviço</strong></p>
<p style="font-weight: 400;">Para aderir ao programa é preciso atender a alguns requisitos: morar em Osasco, ter mais de 25 anos, não ter interesse em adoção, estar em boas condições de saúde física e mental, ter uma rede de apoio familiar e disponibilidade para participar do processo de habilitação e das atividades do serviço, entre outros. Outras informações pelo telefone (11) 99689-6568 ou 2183-6723.</p>

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