Prefeitura de Osasco

Muito tem se falado do jogo Baleia Azul, nos últimos meses e, ao que parece, o jogo fez a primeira vítima em Osasco. É o que conta o Conselheiro Tutelar Gilson Biondo, em sua coluna no Jornal Correio Paulista, na qual ele descreve a situação de uma diretora de escola, que percebeu em uma aluna um comportamento diferente. Intrigada, a diretora começou a observar e pôde verificar que a garota estava seguindo os passos do jogo, que em sua última etapa, pode levar o jogador a cometer suicídio.

“Neste último final de semana, recebi de uma diretora de escola (preservarei o nome para evitar represálias) uma mensagem no Whatsapp preocupada porque uma de suas alunas mostrava fortes indícios de que estava participando do jogo. Quando fomos averiguar e confirmar a informação, ficou evidente de que realmente se tratava de uma adolescente adepta ao jogo. Infelizmente, mal começou a semana e recebi várias mensagens de que há adolescentes praticando o jogo em diversas esferar da nossa cidade”, descreveu Biondo em sua coluna.

Sobre o jogo Baleia Azul

Segundo apurado, o jogo Baleia Azul começou em 2015, na Rússia, quando uma jovem de 15 anos se jogou de um edifício. Dias depois, uma adolescente, dessa vez de 14 anos, se jogou na frente de um trem. Ao investigar as mortes, a polícia juntou os fatos e relacionou-os a um grupo, que participava de um desafio com 50 tarefas (missões), sendo que a última delas era tirar a própria vida.

O jogo é simples. O participante deve realizar 50 tarefas, uma por dia. Essas tarefas chegam ao participante por meio de mensagens (WhatsApp, Facebook, SMS e outros aplicativos e redes sociais).

No início, as tarefas são simples, como fazer o desenho de uma baleia num papel. Porém, conforme avançam às tarefas acabam ficando mais mórbidas. Em determinado momento, os participantes são desafiados a “desenhar” uma baleia no braço, com uma lâmina. O 50º desafio determina que o participante deve cometer suicídio.

Nota do Editor

Trabalho com internet há mais de 17 anos e já vi muitas correntes viralizarem na rede, entretanto, nada tão forte e intenso. Hoje, tudo se propaga com enorme velocidade e os jovens, por mais maduros que sejam, podem se ver presos a estes jogos e desafios mentais. Nisso, entram os pais. É preciso notar cada mudança de comportamento nos filhos e o jogo Baleia Azul costuma deixar marcas facilmente perceptíveis. Por isso, é preciso que o maior número possível de pais e responsáveis conheçam esse “jogo” e possam rapidamente identificar os sinais. Minha sugestão é que compartilhem o máximo que puderem este e outros textos que descrevem o jogo.